O concelho de Arouca, por onde desfila o Rio Paiva, é um dos melhores locais da Europa para a prática do desporto de aventura, nomeadamente o Rafting.
Arouca possui um dos melhores museus de arte sacra e um convento monumental que nos faz recuar no tempo.
As Trilobites (fósseis marinhos) e as Pedras Parideiras (fenómeno geológico raríssimo em todo o mundo) são elementos diferenciadores, que fazem de Arouca um território de excepção na preservação do mundo natural.
Arouca é um concelho extenso, com um traço de ruralidade único, possui aldeias perdidas no tempo, umas habitadas, outras onde encontramos apenas vestígios das construções dos nossos antepassados.
Arouca é uma terra de alegria, de simpatia, de futuro.Um concelho com instituições que apostam claramente nas pessoas e fazem de Arouca um excelente local para se viver.
Os doces Conventuais e Regionais, a carne da Raça Arouquesa e a gastronomia fazem de Arouca, um local de especial vocação para o Turismo.
A exploração mineira durante a segunda guerra mundial, que colocou lado a lado Ingleses e Alemães, é um património ímpar, ainda por explorar.
A prestação de serviços de qualidade na área do turismo, do artesanato, do merchandising ligado ao Geoparque, ao Convento e ao património natural devem ser apostas prioritárias do concelho de Arouca.
Arouca deve aumentar os incentivos sociais, que muito tem contribuído para atenuar a pobreza existente no concelho.
Nas últimas décadas o concelho de Arouca aproveitou exemplarmente as oportunidades e desenvolveu um modelo de rigor na gestão dos seus recursos.
Com a assunção irreflectida de despesa, numa postura do “faz-se tudo para se agradar a todos”, nomeadamente, com a proliferação de pólos escolares sem se ter em conta a devida dimensão territorial e racionalização de custos, Arouca pode iniciar um percurso diverso da imagem de rigor que conquistou na gestão dos dinheiros públicos.
Todos juntos temos de fazer um esforço acrescido para que se incutam na acção governativa valores de rigor e responsabilidade.Arouca tem demonstrado que é capaz de, com escassos recursos, fazer muito e bem feito.Com um património irreplicável, com gente simpática e criativa, explorando o que a torna única, Arouca é uma terra de futuro.
(publicado no jornal Mais Alerta)
Convento de Arouca
O Mosteiro de Arouca foi fundado no século X, em honra de São Pedro, considerado um dos mais ricos do país, pertenceu à Ordem de Cister, tem estilo classicista romano, com revestimentos de talha dourada.
A vida deste mosteiro foi marcada por D. Mafalda, filha de Sancho I, que em 1220, entra para o convento, aumentando o já influente papel do mosteiro na vida politica e administrativa da região, através de grandes doações feitas por esta rainha, que veio a ser beatificada e cujo túmulo ali se encontra.
Grandes obras são executadas no século XVI, incidindo sobretudo nos adornos dos altares e no século XVII, é ampliado o complexo monástico, que no final deste século albergava cerca de 100 freiras e 300 criadas.
No século XVIII, deflagra um incêndio, que destrói uma grande parte do convento, o que obriga a obras que se estendem por mais de 20 anos, mas em 1935, novo incêndio dei origem a novas obras de reconstrução.
O convento foi extinto em 1886, todos os seus bens passaram para a Fazenda Pública, mas o seu valioso espólio mantém-se, no Museu de Arte Sacra, ali instalado.
Tem vindo a ser alvo de obras de recuperação e restauro da responsabilidade do IPPAR. De entre o importante património do mosteiro destacam-se, esculturas de Braga Jacinto Vieira, o retábulo-mor da autoria do entalhador bracarense Luís Vieira da Cruz, ou o cadeiral, constituído por 104 assentos, ricamente entalhados.